Nem todos os caminhos vão dar a Roma

Já não escrevo aqui há algum tempo. Não tem sobrado nem momentos para respirar muito e algumas das reflexões que por aqui deixava têm ficado documentados no meu recente projeto no Youtube, o The Fitpreneur Project, vou deixar aqui o vídeo para se quiserem dar uma espreitadela. 

Passando para o que me levou a escrever isto: tenho percebido que existem diversos caminhos de chegar ao mesmo lugar. Existe ainda uma realidade que tranquiliza mas que, ao mesmo tempo, deixa-me bastante ansioso: nunca iremos saber como seria a nossa vida se tivessemos feito as coisas de maneira diferente. 

Não quero ser muito profundo ou sequer filosófico, até porque aquilo que me fez ver isso foi a minha abordagem geral às redes sociais e à aquisição de leads/clientes, que tem mudado brutalmente ao longo dos últimos tempos. Sinto que estou numa curva de aprendizagem enorme, que estou a aprender pequenas coisas todos os dias e que, aos poucos, tenho feito cada vez melhor a gestão do meu tempo, energia e recursos financeiros. 

Tudo começa com uma semente que foi plantada, sem saber como cuidar dela, sendo que a plantei daquela forma porque foi assim que vi todos os outros a fazer. Não tinha grande critério, não tinha grande objetivo. O objetivo, na verdade, era tentar mostrar às pessoas que era expert em determinado assunto. Para mostrar isso tentava falar das últimas coisas que estudava, falava profundamente do treino e abordava-o nas redes sociais "até à célula", ou seja, com um perfecionismo e uma linguagem que deixava os outros especialistas da área invejosos. O problema: só alguns profissionais da minha área é que me entendiam (e nem todos), e a verdade é que eu não tinha nada para lhes oferecer. As coisas foram mudando, fui simplificando os tópicos e a linguagem, depois percebi o meu nicho, depois continuei a tentar adaptar-me aquilo que todos estavam a fazer: Reels. Ora vídeos rápidos, dinâmicos e onde não me sentia confortável ou sequer eu. 

Recentemente, defini com maior detalhe o meu avatar: quem é o meu cliente ideal? Quais são os seus gostos? Quais são as suas rotinas? Quais são as suas maiores dores e desejos? Como é que é um dia do meu cliente ideal? E foi aí que decidi "meter as fichas" noutros locais. Por esse motivo, o meu foco neste momento está em dois locais: LinkedIn e Youtube. O Instagram serve, neste momento, para dar a conhecer as minhas outras redes, partilhar algumas histórias de mau gosto e adicionar algumas fotos pessoais, que nos outros locais não o faço. 

Sinto que no YouTube posso mais ser "eu", e ainda mostrar os bastidores da minha vida. No LinkedIn consigo conversar e estabelecer parcerias com pessoas com os quais quero ter a possibilidade de comunicar. Tenho aprendido muito sobre edição, sobre algoritmos, copying e outras questões que me ajudam a entender cada vez mais o marketing e a psicologia por detrás dos processos de trocas comerciais.

Nada mais a acrescentar, talvez o Instagram seja onde estão todos os PT's... mas será que estar noutros locais não me abre a públicos que eu quero conquistar?