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Big Ben and the Houses of Parliament in London

Este mês fui pela segunda vez na minha vida a Londres, sendo que a primeira vez que lá estive foi em outubro de 2022.Parece que passou pouco tempo entre as visitas a este lugar, mas a verdade é que a minha interpretação mudou bastante de uma vez para a outra.&nbsp;Posso tentar desenvolver algumas das diferenças culturais entre países,&nbsp; em Londres encontram-se cada vez menos londrinos e na cidade onde a minha irmã vive (Aylesbury) acabei por não ter assim tanta interação com locais... e isso, por si só, talvez já demonstre uma grande diferença entre os portugueses e os ingleses. Há que ser sincero, em todas as interações quase forçadas que tive com os locais (especialmente nos pubs que visitei), as pessoas foram super cordiais. Nunca senti nenhum tipo de insegurança em Inglaterra, mas a verdade é que não andei depois das 22h na rua, por isso posso não ter tido a verdadeira impressão de como as coisas são. Sinto-me mais inseguro a chegar ao trabalho às 6h50 na Foz do Douro do em qualquer momento que vivi em Londres.No dia em que cheguei lá tive um jantar de aniversário, onde conheci diversas pessoas, todas elas portuguesas. Entre elas um jovem enfermeiro que desenvolveu uma app relacionada com hyrox (que, do meu entender, é uma espécie de Crossfit só que com uma prova standardizada e com maior volume de exercícios aeróbicos). Vou deixar aqui o link do instagram deles para conheceres mais, gosto de partilhar aquilo que é feito por outros jovens empreendedores que ajudam neste processo de tirarmos as pessoas do sofá para praticarem algum tipo de atividade física. <a href="https://www.instagram.com/hybridtraininghubuk/?hl=en" target="_blank" rel="noopener" data-mce-href="https://www.instagram.com/hybridtraininghubuk/?hl=en">Instagram</a>Eu vejo o Hyrox como uma modalidade desportiva, assim como qualquer outra. Desde que a prática seja bem guiada, o planeamento seja estruturado e individualizado, então a modalidade é bem vinda para a grande maioria das pessoas, especialmente para aquelas que já estão minimamente condicionadas. Enfim, como qualquer outra coisa, a alta competição não é a opção mais saudável e devemos pesar sempre aquilo que mais queremos para nós: alta performance ou longevidade com a melhor qualidade de vida possível. Se correr x kms por prova para uma pessoa inativa e obesa é a melhor opção? Claro que não, mas a prova é apenas o fim, não o meio. Se o planeamento for adaptado e pensado a longo prazo, então qualquer pessoa pode praticar este desporto, não podemos é ter pressa e pensar logo em competir.&nbsp; Agora, acredito que seja uma modalidade que ainda demore um bocadinho para entrar em força em terras lusas, mas tem tudo para puxar algum público do crossfit. Se eu fosse dono de uma academia de crossfit começava já a pensar em enquadrar essa modalidade no meu espaço, mas cada um sabe de si...Voltando ao assunto que me levou a escrever isto:&nbsp;Desta vez tive a possibilidade de ver Londres totalmente enfeitado de natal, cheio de luzes e montras bonitas, viva o consumismo. É uma sociedade totalmente preparada para receber pessoas que querem gastar dinheiro, o que eu acredito ser uma coisa positiva: a maioria das pessoas ficam com comichão se tiverem algum dinheiro guardado na carteira muito tempo e, por isso, querem gastá-lo. Lá não faltam opções e oportunidades para isso. Além das luzes de natal, ainda há outras coisas que enchem o meu coração naquela terra: a água das torneiras é sempre quentinha, a cultura do Pub pós trabalho é fascinante e continuei sem ver uma única moeda em circulação, tudo totalmente digitalizado, inclusivamente os transportes públicos e os artistas de rua! Agora, vamos à principal diferença que se percebe de um país para o outro: a noção de quererem fazer o máximo de coisas possíveis no mínimo de tempo. Dou o exemplo de uma rua em obras em que passei, onde estavam 6 funcionários a organizar uns painéis, sabe-se lá para quê. O que me deixou realmente surpreendido foi o facto de estarem a cumprir as suas tarefas literalmente a correr! Tudo a ser feito de forma metódica e organizada, sem pausas pelo meio. Aqui em Portugal seria empurrado um painél de cada vez, sendo que 4 empurrariam e dois ficariam a ver, e depois de empurrar o primeiro painel seria feita uma pausa para fumarem o seu merecido cigarro. E isso fez-me pensar que talvez seja esse o motivo para terem um PIB per capita bem superior ao nosso: cada pessoa é mais "espremida", o que contribui&nbsp; para uma sociedade com melhores serviços e produtos. No final das contas, não é isso que as pessoas querem? Terem a possibilidade de escolher entre as opções qual a melhor para si, dentro dos orçamentos possíveis para a sua realidade, e essa produção de valor faz com que haja maior capital para ser redistribuido. Parece-me impossível distribuir o que não se tem.O salário médio português é bem menor do que o de lá, isso é um facto. A capacidade de produção dos portugueses também é muito menor, e isso contribui para a explicação dessas diferenças. Nós temos uma educação de excelente qualidade, especialmente quando comparada à maioria dos outros países, só que não conseguimos manter aqui o nosso talento. Parece que as pessoas talentosas preferem rodear-se de outras pessoas que procuram ser produtivas. Isto parece fácil de entender: se eu quero abrir uma empresa de construção civil, é preferível contratar funcionários que correm ou aqueles que ficam a ver os outros enquanto fumam um cigarro? Se eu os encontro lá mais facilmente, porque abriria a empresa aqui? O problema nunca está em pagar muito a alguém, o problema está sempre em pagar um preço superior ao valor produzido por ela. Por isso é que, às vezes, pagar o salário mínimo a um trabalhador é considerado um desperdício e pagar a outro 100.000€ por ano é considerado barato. Parece-me ser algo cíclico, talvez cultural. O futuro trará novos capítulos.&nbsp;Fico com a impressão de que não somos em nada inferiores a qualquer outra sociedade, por isso é que também somos tão requisitados por eles e acabamos por espalhar os nossos jovens pelo mundo todo. Parece é que falta uma linha condutora, pontes de ligação entre essas pessoas que querem fazer mais e melhor. Num tom mais alegre: os estúdios da Warner são espetaculares, é viver no mundo do Harry Potter por um bocadinho, onde vemos tantas personagens que marcaram várias gerações. É triste pensar que esses personagens vão desaparecendo com o passar dos anos, aquele espaço acaba por ser uma homenagem que ficará para as novas gerações conhecerem e apaixonarem-se pelo mundo de Harry Potter. Comprem é os bilhetes com muita antecedência, especialmente se querem ver tudo nesta época natalícia.Escrever isto relembrou-me de que ainda não fiz nenhuma maratona dos filmes todos este ano, que tem sido uma tradição. Outra curiosidade é que eu coloco muitas vezes os filmes desta saga de fundo quando não consigo adormecer, esta previsibilidade dos filmes ajuda-me a adormecer mais rapidamente: também tens algum truque desse género?Este blog de hoje foi escrito mais à pressa, andam mil coisas a acontecer. Updates quase diários na app, erros e resoluções a serem pensadas para entregar o melhor produto possível. Quero resolver este assunto o mais depressa possível para poder dedicar-me inteiramente a vendas, tanto no meu serviço B2B como no B2C, que têm características bastante diferentes.&nbsp;Este foi o ano zero da minha empresa, de investimento e de lançamento. Até ao fim do ano todo o MVP da app ficará pronto, já começo a criar a listagem da versão 2.0, existe muita coisa que quero fazer para expandir esta minha idea, mas a ver vamos. Para aqueles que têm comprado a minha app, muito obrigado! Estão a investir no futuro e não no produto totalmente acabado... Eu respeito o vosso tempo, dinheiro e esforço, e por isso tudo o que é feito é a pensar em como fazer cada cêntimo investido na minha empresa valer cada vez mais.&nbsp;Chegar de viagem fez-me ter vontade de querer fazer mais e melhor, fez-me ainda pensar que o empreendedorismo é, de facto, algo que não sai da nossa cabeça. Há sempre algo a acontecer, coisas em que pensar e processos para otimizar. É bom saber que não estamos sozinhos nesta caminhada!&nbsp;

Londres e a produtividade

Este Spotify Wrapped trouxe uma excelente notícia:<p style="border-color: rgba(229,231,235,var(--tw-border-opacity)); --tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; --tw-rotate: 0; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-color: rgba(62,172,255,.5); --tw-ring-offset-shadow: 0 0 #0000; --tw-ring-shadow: 0 0 #0000; --tw-shadow: 0 0 #0000; --tw-shadow-colored: 0 0 #0000; --tw-transform: translateX(var(--tw-translate-x)) translateY(var(--tw-translate-y)) rotate(var(--tw-rotate)) skewX(var(--tw-skew-x)) skewY(var(--tw-skew-y)) scaleX(var(--tw-scale-x)) scaleY(var(--tw-scale-y)); --tw-border-opacity: 1; --tw-filter: var(--tw-blur) var(--tw-brightness) var(--tw-contrast) var(--tw-grayscale) var(--tw-hue-rotate) var(--tw-invert) var(--tw-saturate) var(--tw-sepia) var(--tw-drop-shadow); --tw-backdrop-filter: var(--tw-backdrop-blur) var(--tw-backdrop-brightness) var(--tw-backdrop-contrast) var(--tw-backdrop-grayscale) var(--tw-backdrop-hue-rotate) var(--tw-backdrop-invert) var(--tw-backdrop-opacity) var(--tw-backdrop-saturate) var(--tw-backdrop-sepia); font-size: 18px; line-height: calc(28px * var(--body-fontHeight, 1)); font-weight: 400; font-family: 'Wix Madefor Display', sans-serif;" data-mce-style="border-color: rgba(229,231,235,var(--tw-border-opacity)); --tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; --tw-rotate: 0; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-color: rgba(62,172,255,.5); --tw-ring-offset-shadow: 0 0 #0000; --tw-ring-shadow: 0 0 #0000; --tw-shadow: 0 0 #0000; --tw-shadow-colored: 0 0 #0000; --tw-transform: translateX(var(--tw-translate-x)) translateY(var(--tw-translate-y)) rotate(var(--tw-rotate)) skewX(var(--tw-skew-x)) skewY(var(--tw-skew-y)) scaleX(var(--tw-scale-x)) scaleY(var(--tw-scale-y)); --tw-border-opacity: 1; --tw-filter: var(--tw-blur) var(--tw-brightness) var(--tw-contrast) var(--tw-grayscale) var(--tw-hue-rotate) var(--tw-invert) var(--tw-saturate) var(--tw-sepia) var(--tw-drop-shadow); 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--tw-bg-opacity: 1; width: 640px; aspect-ratio: 1 / 1;">Yeay! Top 15% de Podcasts com vídeo no Spotify, isto é uma excelente notícia, especialmente contando com as semanas de paragem entre o final da primeira temporada e o início da segunda. Foram 16 episódios, em que apenas 10 tiveram vídeo, e isto fez-me pensar bastante.Eu não me considero um talento nato como "host" de um podcast. Pelo contrário, eu sou simplesmente... eu. E a maioria dos convidados que eu trago estão pela primeira vez presentes neste tipo de formato, o que faz com que, muitas vezes, ainda não se sintam confortáveis em frente às câmeras. Esta falta de experiência acaba por fazer com que se "protejam" e arrisquem menos, evitando fugir dos assuntos que estão inteiramente confortáveis em abordar. Assim, surge um formato mais de "entrevista" do que conversa, o que desvirtua um bocadinho as coisas.&nbsp;Eu sei deste facto, e acho que o meu papel como host acaba, também, por passar esta mensagem e deixar os convidados à vontade o suficiente para poderem intervir, sem medo do que quem vai ouvir vai achar. Acredito que, aos bocadinhos, tenho vindo a desempenhar melhor esta tarefa.&nbsp;O meu objetivo com este podcast foi mudando ao longo dos tempos, mas as views e os likes nunca foram os principais motores deste formato. Para mim, o podcast serve para aproximar-me das pessoas que gostam do meu trabalho, onde ouvem uma versão de mim não tão censurada, e onde acabo por expressar a minha identidade, enquanto dou a conhecer outras pessoas e temas que eu aprecio e acho relevantes para a sociedade. Aqui, separo um bocadinho "o joio do trigo".&nbsp; Por isso, a todos que fizeram parte deste projeto comigo em 2024, um grande obrigado 🫶🏼 e aos anteriores também, claro!<h3>Esta foi a parte fofa da conversa, agora vem a parte onde assumo a minha mediocridade.</h3>Como disse anteriormente, este podcast é só um projeto de um jovem amador na produção de conteúdo, com um telemóvel e uns microfones, juntando-se a outros amadores na produção de conteúdo (na maior parte das vezes) para uma conversa. Somos amadores na produção e comunicação digital? Sim, mas acrescentamos um grande valor pelo teor das conversas que por aqui aparecem, esta é a verdade.&nbsp;Um jovem com um pc, micros, um telemovel, Canva, Davinci Resolve e algumas horas de investimento para fazer isto acontecer. Com episódios 1x por mês (ou 2x até ao final da primeira temporada, sendo que um deles era apenas eu, sozinho com o microfone).&nbsp;A questão que eu me coloco é: como é que isto chega para estar no Top 15%?Isto fez-me colocar os meus objetivos em perspetiva e, acima de tudo, pensar nos padrões das coisas que são realizadas por este mundo fora.&nbsp;Aqui, o meu objetivo para 2025 fica bastante claro: quero produzir 2 episódios por mês com convidados e atingir o top 5% de podcasts com vídeo. Este é o objetivo principal.&nbsp; De acordo com o Chat GPT, 44% dos podcasts têm 3 episódios ou menos, e só 17% deles têm mais de 10 episódios. Isto reduz a magnitude do meu achievement? Sim... e não. Por um lado basta ter mais de 3 episódios publicados para ter mais episódios do que a maioria dos podcasts, mas por outro devemos entender quais os motivos para essa baixa frequência/resiliência dos criadores:&nbsp;<ol><li>&nbsp;É difícil: pensar em temas, formatos, edição, publicação, agendamentos... tudo isto requer logística e skills para que seja possível, e as pessoas não estão para investir tempo na aquisição dessas skills</li><li>Há uma grande distância entre o input e o output, se é que alguma vez teremos um output visivel: não é no primeiro episódio que vais ter novas pessoas a ouvir, nem no décimo: precisas de paciência nesta jornada</li><li>&nbsp;Desconforto: é difícil falar em público, não somos expostos a isto muitas vezes na nossa vida e, por isso, estar disposto a passar pelo desconforto não é para qualquer pessoa - não se enganem, há desconfortos que nunca fui capaz de superar também, não existem super heróis! Uma coisa que para mim ainda é super desconfortável é escrever ou gravar vídeos com outras pessoas a olhar para mim. Isso torna a tarefa de gravar com outras pessoas perto numa experiência terrível para mim - mas necessária.</li></ol>Agora vem a parte mais importante desta minha linha de pensamento: o esforço necessário para chegar ao top 15% não é o mesmo esforço para chegar ao top 5%. À medida que vamos fazendo algo e vamos ficando mais competentes, o nível da concorrência sobe exponencialmente, o que não nos permite crescer ao mesmo ritmo que anteriormente, se mantivermos a quantidade de esforço e investimento. Traçando um paralelismo, quanto mais alto subimos na montanha, mais íngreme ela se torna e o ar fica tão rarefeito que o mesmo input gera um output cada vez menor (pelo menos em termos relativos). Na prática, o esforço que antes permitia percorrer 5km, agora permite correr 500m. São dimensões totalmente diferentes.&nbsp;Isto, para os objetivos em mente com o podcast, significa que para passar do top 15% para o top 5% do podcast não chega gravar o mesmo número de episódios: terei de gravar mais episódios e investir cada vez mais na qualidade de cada um, o investimento terá de crescer.Infelizmente, não tenho muito tempo para continuar a desenvolver esta ideia, mas vou deixar aqui o tema em aberto para um próximo capítulo: já pensaram que é assim em tudo? No treino, no mundo empresarial, nas relações... Bem, vou ficar por aqui e aproveitar para celebrar um bocadinho esta pequena grande conquista!Obrigado, mais uma vez 🫶🏼<a data-mce-href="https://open.spotify.com/show/3hedYP20WnqAmV0KoEPjOE?si=875db0e6cc274163" href="https://open.spotify.com/show/3hedYP20WnqAmV0KoEPjOE?si=875db0e6cc274163" target="_blank" rel="noopener">Spotify</a><a href="https://www.youtube.com/playlist?list=PLmHVbtMLuWERdy-1cnSh_0GM599vgNVYK" target="_blank" rel="noopener" data-mce-href="https://www.youtube.com/playlist?list=PLmHVbtMLuWERdy-1cnSh_0GM599vgNVYK">Youtube</a>

Todo um outro nível

Quando te perguntam o que é que tu és, o que é que tu respondes? É muito difícil não sermos redutores quando damos esta resposta, até porque nós somos milhares de coisas ao mesmo tempo: além de eu ser personal trainer e um wanna be empreendedor que quer desenvolver as suas ideias, sou também filho da minha mãe, uma pessoa que gosta de desporto e política, um eterno apaixonado pela potencialidade humana, mesmo sabendo da nossa pequenez no mundo... enfim, posso dizer que sou mais do que meramente a minha profissão. E tal e qual como qualquer outra pessoa, tenho os meus gostos pessoas e ambições, que fazem com que eu olhe para o desporto de maneira diferente de qualquer outra pessoa olha: tal e qual como a arte, cada um interpreta-a ao seu gosto, e nem a intenção do artista se sobrepõe ou impede que outras interpretações possam ser de igual forma legítimas.&nbsp;Esta é das coisas que mais faz com que eu goste da minha profissão e que me alicia neste ramo das prestações de serviços: até certo ponto parece que todos os personal trainers vendem a mesma coisa, mas é no embrulho desse mesmo serviço que está o valor. O valor acrescentado não está no plano de treino em si: a probabilidade de alguém comparar um plano de treino elaborado por mim a qualquer outro elaborado por outro profissional e pensar que são praticamente a mesma coisa é altíssima, o que distingue é o contexto que está por trás.&nbsp;Quando nos comparamos a outros animais, não podemos dizer que somos mais evoluídos, somos sim mais adaptados ao meio onde vivemos do que eles: pede para alguém atirar-te a ti e a um pássaro de uma janela de um 10º andar ao mesmo tempo, quem é que é mais adaptado para essa tarefa? Podemos dizer que o pássaro é mais evoluído por causa disso? Com o treino passa-se exatamente a mesma coisa: um plano de treino igual para duas pessoas pode ter duas respostas inteiramente diferentes. Pode fazer uma pessoa detestar por completo todos os dias de treino e, por isso, o compliance ser tão reduzido que nem dá sequer a hipótese de atingir os resultados que poderiam ser o motor da "motivação". Ou, pelo contrário, pode ser algo tão motivador para a pessoa que faz com que ela fique ansiosa pela próxima vez que vai entrar no ginásio para treinar: mais uma vez, o contexto é a coisa que distingue o que é o sucesso ou insucesso de algo.Tendo isto em mente, existem perguntas que devem ser feitas antes da elaboração de um plano, isto se queremos estar informados da pessoa que temos à frente: sem essa informação, estamos perante uma roleta russa: podemos obter um jackpot como pode sair-nos o tiro pela culatra. Quando se fala da experiência que a pessoa vai ter com o treino, eu sou conservador: prefiro não arriscar!Temos de ter condições para tal, e claro que não existe uma forma totalmente infalível de fazermos as coisas mas devíamos perceber melhor como é que as contas funcionam, nem que seja de forma grosseira: se alguém cobra 10€ por um plano de treino, será que pode sequer perder tempo a analisar minimamente a pessoa que tem à sua frente? Vamos às contas (deixando muita coisa de lado, só assim de forma incrivelmente patética de simplista):&nbsp;<ol><li>&nbsp;A pessoa dispende tempo para falar contigo e vender-te o plano (ou não, dependendo da automatização deste processo, esta automatização tem um custo que, se for apenas o tempo gasto ou um pagamento único serão diluídos com o volume de vendas, mas devem ser contabilizados na mesma!). Sem contar com tempo dispensado para conteúdo nas redes sociais, publicidade, etc...</li><li>A pessoa perde tempo a conhecer-te melhor (questionário, chamada de vídeo, encontro presencial, seja o que for) - adivinha, dispensa tempo</li><li>A pessoa elabora um plano personalizado de acordo com todas respostas que foram obtidas - mais tempo investido</li><li>A pessoa recebe o pagamento e, à partida, paga 23% de IVA ao estado.</li></ol>&nbsp;Contas feitas, dos 10€ já sobram 8.13€ quando descontado o IVA. Desse valor, podemos dizer que pelo menos IRC não será pago, já que é praticamente impossível uma empresa ter lucro a cobrar esses valores. Agora, sabendo que a pessoa dispensou todo este tempo e sobrou aquele valor, digamos que foram 2h de trabalho dispensadas pelo trabalho. Foram sensivelmente 4€/h brutos que sobram. Quem é que se compromete a enviar planos de treino por esse valor? A assumir o risco que é enviar um planeamento, sabendo que um mau planeamento pode fazer com que a pessoa ganhe uma aversão ao treino ou, na pior das hipóteses, uma lesão mais grave aconteça?Agora, a realidade é a seguinte: a maioria dos personal trainers passa todo este processo à frente, e tão pouco paga IVA, por isso é que conseguem preços tão inacreditáveis. A troco de um plano que pode servir para ti como pode afastar-te do treino.&nbsp;Posto isto, construí a minha app a pensar na individualidade: cada personal trainer tem, pelo menos, de pensar minimamente no plano de treino que vai prescrever para outra pessoa, até porque a opção de copy paste nem sequer está disponível, propositadamente! Se o teu coach compra a minha app, é uma garantia de que não está a compra-la com o intuito de ter muitos mais clientes com muito menos trabalho, está a adquirir a app porque acredita que a qualidade do trabalho aumenta bastante e, pela maneira como permite estruturar o treino, perderá menos tempo com essa parte. Isto, aliado à facilidade de leitura e análise de dados que a app permite, faz com que o coach consiga, de facto, ter mais clientes porque gasta menos tempo com essas tarefas "operacionais"? Sim, mas não a troco de despachar cada pessoa como se fosse só mais um número. E se gasta menos tempo com cada pessoa, permite acompanhar mais pessoas com o mesmo tempo? Sim, especialmente porque tem um serviço com um valor superior a apresentar, e não se nivela por baixo, apenas porque é o coach mais barato de todos.&nbsp;Resumindo, se queres (ou és) um PT/Coach que quer atalhos e não se importa de obter/enviar um plano one size fits all para os teus alunos, esta app não é de todo para ti!&nbsp;Mas também, na minha inocência, pergunto-me: o que leva uma pessoa a gastar dinheiro num plano de treino chapa 5 se pode pedir um plano ao chat GPT bem mais personalizado? Pelo menos o Chat DPT lê os inputs que lá colocares, mesmo que os trate friamente.&nbsp;Fica aí o link para comprares um dos meus planos de treino personalizados, o passo 1. indicado em cima começa depois de adquirires!<a href="https://buy.stripe.com/3cs8z3gvW5iN4AU9AE" target="_blank" rel="noopener" data-mce-href="https://buy.stripe.com/3cs8z3gvW5iN4AU9AE">Adquire aqui</a>

A importância da individualização

Young woman woman exercising with online trainer using pc

Este formato de acompanhamento não é algo recente, mas a sua massificação só aconteceu quando nos vimos confinados em casa, naquele período "assombrado" pela Covid-19. Há mais de 15 anos que vários treinadores de fisiculturismo vêm a trabalhar neste formato, com o objetivo de conseguir acompanhar atletas de qualquer lado do mundo, no conforto das suas casas.&nbsp;Tudo começou de forma muito arcaica, era raro o "coach" que não enviava um plano em papel digitalizado para os seus atletas, e a troca de informação era limitada aos recursos existentes. Assim sendo, o confinamento demonstrou que esta alternativa não estava fechada aos fisiculturistas ou a pessoas com grande experiência de treino, desde que tudo fosse adaptado em conformidade com as necessidades do mercado. Eu iniciei o meu serviço de acompanhamento online no ano seguinte (2021), e não foi algo que tivesse divulgado assim com tanta intensidade, não só porque ainda não sabia como o fazer mas também porque não estava preparado para operar com a segurança necessária, era como querer pilotar um avião sozinho sem sequer ter experimentado um simulador de vôo: presencialmente temos muito mais margem para adaptar o nosso trabalho, a pessoa está ali, literalmente ao nosso lado para dar-nos o feedback necessário, estamos literalmente in loco para adaptar o que for preciso em tempo real, enquanto que no online necessitamos de maior destreza mental para antever os problemas, reduzido-os ao mínimo possível. Ainda em 2020 estava ligado à AJM/FCPorto, como treinador de equipas de formação de voleibol. Não paramos de treinar, mesmo que à distância de um computador, essa experiência foi essencial para todas as atletas e para os meus primeiros passos nesta jornada, mesmo que os moldes do meu trabalho atualmente sejam um bocadinho diferentes.&nbsp;E analisando a época do Covid, já numa perspetiva de quem olha para algo que ficou no passado, conseguimos perceber a forma impressionante como os mercados foram capazes de se adaptar aos novos desafios que surgiram, desde quem vendeu máscaras e álcool gel a preço de ouro como para os online coaches que desenvolveram as suas carreiras. Estivessem todos eles em conformidade com a lei (que acho que seria menos de 5% deles) e eu diria que estavam de parabéns. Enfim.&nbsp;Introdução feita, vamos lá ao que interessa:&nbsp;<h2>Quais as vantagens dos acompanhamentos online?</h2>A principal vantagem do acompanhamento online é a adaptatibilidade: podes moldar por completo o treino à tua vida! Tiveste uma alteração de última hora? Não há problema, vais noutra hora ou dia que te dê mais jeito, não está ninguém à tua espera com hora marcada!&nbsp;Vais viajar? Não há problema! O treino pode ser adaptado à tua rotina de viagens, sejam elas em trabalho ou de férias.Só tens 30 minutos para treinar? Tudo bem! Não precisas de blocos de 2h para treinar, desde que o treino esteja adaptado.<h3>Agora, será que este tipo acompanhamento é para toda a gente?</h3>Temos aqui uma faca de dois gumes: por um lado a tecnologia veio melhorar a experiência do treino, consegues obter e transmitir toda a informação em tempo real, além de conseguires obter um feedback instantâneo do que está a acontecer.Vê o exemplo da app que eu desenvolvi, através dela consegues preencher questionários de wellness para o teu treinador perceber como está o teu sono, stress, fadiga e dores musculares, assim como a tua perceção subjetiva do treino (ou seja, numa escala de 1-10, quão intenso é que para ti foi o teu treino). Na app consegues ainda ver se a tua carga e força máxima estão a aumentar ou a diminuir, e percebes ainda quantos treinos já fizeste esse mês (e quando), assim como todos os treinos que faltam fazer. Ah, e todos os exercícios têm um vídeo associado para saberes sempre o que fazer! Consegues ainda colocar todos os teus dados de avaliação física para teres um tracking completo da tua evolução, isto tudo através de uma ferramenta que anda contigo todos os dias: o teu telemóvel!A app já está disponível, vê aqui: <a href="https://fitnessmetrics.app/" data-mce-href="https://fitnessmetrics.app/">https://fitnessmetrics.app/</a>Agora, o lado mau da tecnologia é que nem toda a gente tem a capacidade de entender como tudo funciona, especialmente dentro de faixas etárias mais elevadas, o que as distancia um bocado deste tipo de serviços. Neste caso, quando falamos de pessoas na terceira idade que nunca treinaram, é mais prudente iniciar sempre com algum tipo de acompanhamento presencial, é um investimento que tem um retorno praticamente imensurável.&nbsp;&nbsp;Para quem se sente minimamente confortável com as tecnologias esta alternativa pode ser fantástica, porque essa adaptatibilidade não é a única coisa positiva que existe neste tipo de acompanhamento:O valor do serviço é bem inferior ao do acompanhamento presencial: Quem é que consegue fazer 5 treinos por semana com acompanhamento presencial por menos de 500€ por mês? Pois bem, digo-te já que o meu acompanhamento online de treino e nutrição (os dois juntos, acompanhado por profissionais qualificados), não chega nem a metade disso - na verdade nem perto.&nbsp;Além disto, consegues treinar tranquilamente com os teus fones, sem teres ninguém a chatear-te: sinceramente, este seria o maior motivo pelo qual eu preferiria um acompanhamento online do que presencial. Não há nada como colocar os meus fones nos ouvidos e seguir para o ginásio (pro tip: se não souberem o que ouvir no ginásio, procurem a playlist do Guitar Hero III e ouçam em shuffle, de nada), seguido de uma tarde em frente ao computador, já de banho tomado e com a sensação de dever cumprido. Podes estar de fones com o teu treinador? Podes... mas é meio que um contrassenso, ou até um bocadinho rude.&nbsp;Outra grande vantagem do acompanhamento online é o grau de profundidade que nós conseguimos colocar nesta abordagem ao treino: não é só treino, é toda uma alteração para melhor dos teus hábitos de vida. É todo um tracking daquilo que está a acontecer na tua vida, é como teres um parceiro que te ajuda neste teu caminho até ao sucesso, independentemente do teu objetivo.&nbsp;Além disto, acho que outro ponto que vejo como positivo é a maneira como as pessoas se segmentam na procura pelos seus treinadores, cada qual trabalha com um nicho diferente: existe a comunidade das mulheres que querem ficar com um "rabão", os homens que só querem ficar grandes, os acompanhamentos para mulheres grávidas, os boot camps online para obesos... a imaginação é tua, procura e vais certamente encontrar. No meu caso, eu procuro ajudar jovens empreendedores ou pessoas que têm vidas profissionais muito exigentes, e que por isso procuram o treino como uma ferramenta para melhorarem a sua performance, saúde e estética. Eu não considero que seja um objetivo mais "nobre" do que os outros, mas sinto que acrescento um enorme valor à sociedade ao acrescentar valor a todos aqueles que também acrescentam muito valor à sociedade, faz sentido?<h2>Agora, quais os pontos negativos?&nbsp;</h2>O acompanhamento online não é para toda a gente. Tem alguns defeitos e públicos-alvo, assim como qualquer outra coisa. Então, comecemos por falar sobre o preço: não é tão caro como um acompanhamento presencial, mas não é gratuito!Tens diversas opções de acompanhamentos online, muitas delas são absurdamente low cost! Agora, tens de pesar o que perdes com esses tipos de acompanhamentos: será que são mesmo personalizados? Será que vou ter o suporte que necessito? Será que não estarei a contribuir para a economia paralela? Será que o acompanhamento está a ser feito por um profissional ou por um "coach" que competiu uma vez em fisiculturismo e que já se sente conhecedor das ciências humanas? Estamos a falar da tua saúde e, por isso, muitas perguntas se levantam, tens de pensar naquilo que pesa mais para ti.&nbsp;Se o acompanhamento online continuar fora do teu budget, ficas aqui com mais 3 opções:&nbsp;<ol><li>&nbsp;Plano de treino personalizado - podes comprar um plano feito por mim na página inicial deste website e eu elaboro um plano feito à tua medida</li><li>Ebook gratuito sobre treino e empreendedorismo - ficas com uma base de conhecimento para, pelo menos, não ires a zeros para o ginásio</li><li>&nbsp;Vídeos no meu canal de youtube sobre treino e empreendedorismo: lá tens um guia completo sobre volume de treino, podes começar por aí se o teu budget for mesmo zero! Mesmo que não seja, conhecimento não ocupa lugar</li></ol>Outra grande desvantagem do acompanhamento online, e agora falando do prestado por nós em específico, é que vais ficar uma máquina de performance tão fora de série e com um físico tão estupidamente acima da média que ninguém vai acreditar que é natural ou sequer verdadeiro, o que é chato.Brincadeiras à parte, para os mais céticos acredito que não seja fácil perceber que é mesmo este mar de rosas, e podemos dizer que têm razão. Não é um mar de rosas! Podes ter o melhor planeamento do mundo, se não o colocares em prática e não te esforçares ao máximo o resultado não aparece, isto é claro e transparente como a água da companhia. Mas aqui tens duas garantias importantes: a primeira é que se te esforçares podes ter a certeza que vais no caminho certo para os teus objetivos. Já a segunda certeza é que se não gostares do meu serviço tens 30 dias para pedir a devolução total do dinheiro, sem nenhum tipo de complicações! Situação win-win, eu mantenho os clientes que de facto gostam do meu serviço (na verdade nunca tive nenhuma devolução) e tu não perdes nada!&nbsp;Não sejas tímido, agenda uma reunião comigo através deste <a data-mce-href="https://calendly.com/tiagoacgomes/30min" href="https://calendly.com/tiagoacgomes/30min">link</a> ou manda-me mensagem pelo whatsapp, nesse icon verde no canto inferior esquerdo da tua tela. Na pior das hipóteses conversas um bocadinho comigo sobre treino, estou sempre ao dispôr!&nbsp;

Acompanhamento Online: Prós e contras

Confused disappointed businessman with hand in hair reading e-mail over laptop on gray background

A inércia que se opõe ao começo de algo diferente impede diariamente grandes ideias de saírem do papel. Na verdade, somos biologicamente muito idênticos ao que éramos há milhares de anos atrás, a diferença é que foram aparecendo pessoas que ajudaram o mundo a desenvolver-se para aquilo que ele é hoje.&nbsp;Uma pequena percentagem de Homens com ideias brilhantes foram capazes de ir mudando o mundo, fazendo com que as suas ideias fossem o ponto de partida para todos os avanços que foram surgindo: eu só posso escrever aqui porque alguém criou a internet. Por sua vez a internet só apareceu depois de serem desenvolvidos os primeiros computadores, assim como os chips antecederam os computadores, a eletricidade... Já percebeste onde eu quero chegar com isto.Eu já tive muitas vezes medo, receios e parece que cada vez tenho mais. Acho que o medo e a necessidade extrema são duas coisas que fazem com que não tenhamos a oportunidade de parar aquilo que estamos a fazer, até porque o ditado popular "não deixes para amanhã aquilo que podes fazer hoje" só se aplica quando há a possibilidade de deixar as coisas para amanhã, o medo e a necessidade não permitem empurrar as coisas para a frente!Na vida temos muitos recursos que são finitos, sendo que dois deles são a nossa energia e o nosso tempo, e para aceitarmos a mudança (quando esta é opcional), normalmente fazêmo-lo com a premissa de que gastaremos menos tempo e/ou energia a fazer algo, senão a troca parece não fazer muito sentido. Para nós, acaba por ser muito difícil fazer algo que não traga uma sensação imediata de retorno, é também por isso é que é muito mais fácil convencer alguém a fazer um procedimento estético do que a entrar num ginásio e a melhorar os seus hábitos de vida. Além do "delay" entre o começo do esforço até ao resultado, a quantidade de esforço necessária também pode ser uma enorme objeção à mudança, e eu compreendo isso perfeitamente! O vencer o medo passa muito pela projeção mental do futuro: se fazes uma cirurgia mas não mudas os teus hábitos, então voltarás ao que eras anteriormente, além de estares a prejudicar a tua saúde. Já com as mudanças de hábitos de vida sustentáveis consegues aumentar a tua qualidade de vida e preservá-la durante muito mais tempo.Em diferentes fases de vida temos diferentes recursos disponíveis. Neste momento, no auge da minha casa dos 20's, tenho mais tempo do que capital para investir no meu futuro. Nunca foi tão fácil ficarmos confortáveis, mas também nunca foi tão fácil comunicarmos com quem acredita que temos alguma coisa a dizer, e com isso sermos mais um contributo para o progresso da sociedade.&nbsp;Eu sempre fui atleta, e acredito que esse fator seja determinante nesta minha jornada contra o medo. Os verdadeiros competidores têm muito medo, especialmente quando já têm muito a perder, mas o desejo de serem cada vez melhores é maior do qualquer outra coisa. Como atleta de voleibol nunca joguei para o empate (até porque na modalidade o empate nem é uma opção), o que me ajudou a compreender que ou se ganha ou se perder, a homeostase é puramente teórica. Tive a "sorte" de ter jogado num bom nível durante toda a minha formação (éramos campeões nacionais) e, por isso, em qualquer final que disputávamos não tínhamos nada a ganhar e tudo a perder. Então, qual era a nossa motivação para continuarmos a treinar 4h por dia, 4/5x por semana? O medo. O medo de perdermos esse título que tínhamos conquistado, havia este "estatuto" que nos era reconhecido, simplesmente porque conseguíamos colocar mais vezes a bola no chão do lado do adversário do que eles no nosso.Assim como o stress, será que fugir do medo é sempre uma coisa positiva ou encarar o medo de frente pode ser algo fundamental para o nosso desenvolvimento? Atualizações de vida para o futuro "eu" - para todos aqueles que queiram saber mais sobre a <a data-mce-href="https://fitnessmetrics.app" href="https://fitnessmetrics.app">App "Fitness Metrics"</a> e o <a data-mce-href="https://tiagoacgomes.com/acompanhamento-online" href="https://tiagoacgomes.com/acompanhamento-online" target="_blank" rel="noopener">Acompanhamento Online</a>Neste momento a app está lançada (pelo menos para Android) e os ajustes finais estão a ser feitos, para que tudo bata certo com aquilo que eu idealizei. A minha ideia com esta app e com o meu acompanhamento online foi sempre limitar ao máximo as objeções a estas mudanças, tanto na forma como prescrevemos e acompanhamos no treino como na forma como introduzimos o treino nas nossas vidas.&nbsp;Eu crio uma aplicação "à minha medida" porque não encontrei numa que me satisfizesse. Podia ter simplesmente utilizado a que mais se aproximasse daquilo que eu queria ou simplesmente manter-me com o Sheets/Forms, mas preferi arriscar e aventurar-me numa experiência bem mais enriquecedora (pelo menos espiritualmente). A minha maior objeção à maioria das apps que eu testei nem foi bem a falta de recursos, foi mesmo a falta de personalização e a falta de lógica por trás de cada ecrã. Ou seja, a energia e tempo que teria de gastar para utilizar aquelas apps faria com que não fosse algo que valesse a pena. Por isso, tentei criar uma interface simples, "userfriendly" e bastante personalizável, sem ruído aparente.&nbsp;No meu acompanhamento online (e mesmo nos planos de treino) procurei que houvesse o menor risco de perda para o utilizador e que tudo fosse o mais simples possível: clareza na apresentação do serviço, um onboarding na app totalmente acompanhado por mim desde o início ao fim, pagamentos automatizados e de confiança e, mais do que tudo isto, clareza na definição e "tracking" dos objetivos. Tudo isto sem perder a noção de que o treino deve encaixar-se à rotina, independentemente das condições que eu tenho disponíveis: se fores viajar basta enviares fotos do ginásio, se só tens 30 minutos para treinar o treino será adaptado, se vais treinar em casa é fornecida uma lista de material consoante o orçamento que tiveres disponível para investir... Enfim, basicamente fui eliminando as objeções que poderias ter até ao ponto máximo: ao fim de 30 dias, se não gostares do meu acompanhamento eu devolvo-te o teu dinheiro por inteiro!Nada disto é algo de novo, não estou a começar agora. A única coisa diferente é que tens uma app desenhada por mim para colocar tudo num só espaço. Há anos que trabalho com empreendedores e grandes empresários, e fui percebendo os padrões que vão surgindo: passado um mês já reconhecem alguns dos benefícios que o treino tem para si e começam a querer enquadrar mais atividades físicas na sua rotina. Acabam por tentar fazer alguma coisa todos os dias, o que é ótimo. Liberta a mente do trabalho, nem que seja só durante aquele bocadinho: se estás no Match Point de um jogo de padel, a tua cabeça vai estar inteiramente ali. Se tens 100 kg sobre o teu peito e tens de empurrar a barra para cima, ai de ti que penses nas faturas que tens que enviar! É um momento de escape. Além disso, acabo por ser alguém com quem os meus clientes conversam sobre aquilo que está a ser feito nas suas empresas, procuro ser imparcial e colocar-me no lado de um potencial cliente, dando mais um ponto de vista das coisas - muitas vezes sou inteiramente leigo nas suas áreas de ação, mas essas visões "fora da caixa" ajudam-nos a ter de pensar em coisas que nunca pensamos porque, fundamentalmente, sempre nos ensinaram assim.O acompanhamento não é só sobre treino e nutrição, é muito mais profundo do que isso: é teres alguém com quem podes contar para cuidar do teu bem-estar e ainda discutir ideias (quem sabe até obter a ajuda de outros clientes que já lidaram com os mesmos problemas que tu), com o intuito de ajudar-te na tua jornada de desenvolvimento pessoal. E, claro, adaptar o treino da melhor maneira possível para que o teu corpo e mente estejam capazes de performar ao mais alto nível. O acompanhamento pode ainda ser visto como uma linha orientadora para introduzires hábitos mais&nbsp;saudáveis na tua vida. Os empreendedores acabam por dedicar a vida toda às suas ideias. No acompanhamento, começam a aproveitar de algum do seu tempo para cuidarem de si mesmos! Isso é algo essencial para ti, para o teu negócio e para a tua felicidade. De nada adianta teres uma empresa saudável e tu não o seres.&nbsp;Cuidares de ti, da tua saúde e da tua aparência são coisas essenciais para a forma como és percebido pelos outros, e tu sabes disso. O respeito é merecido quando fazemos algo que não é fácil, e que por isso não está ao alcance de toda a gente. Por isso é que respeitas grandes empresários, porque sabes que é excecionalmente difícil chegar onde eles chegaram. É também por isso que estares em forma é essencial para que as outras pessoas te percebam como alguém de sucesso. Não precisas de ser o The Rock, mas teres uma aparência cuidada e capaz é essencial para inspirares os outros. Para mim, o objetivo passa sempre por aí: inspirar os outros a fazerem mais e melhor do que eu, para que o mundo não pare de evoluir.Não te contentes com pouco, procura ser a tua melhor versão.Espero ver-te em breve.<a data-mce-href="https://calendly.com/tiagoacgomes/30min" href="https://calendly.com/tiagoacgomes/30min">Marca diretamente comigo o começo desta tua mudança</a>

O medo

Happy black family cheering from the stands during sports match at the stadium.

Escrevo isto depois de um fim de semana muito especial. Cheio de surpresas, com muita ansiedade à mistura e emoções diversas que percorreram a minha mente num periodo inferior a 30 horas. Vou tentar contextualizar-vos do ponto onde me encontro neste momento (a vocês e a mim, um dia que leia isto novamente).&nbsp; Hoje é, possívelmente, o dia que antecede o lançamento da aplicação Fitness Metrics. Foram cerca de 6 meses de trabalho, a desenvolver tudo e mais alguma coisa para que tudo batesse certo agora, no momento em que apresento este projeto ao mundo. Foram meses de incertezas, de ansiedades extremas, de acordar frequentemente a meio da noite com o medo de que tudo dê errado. Está tudo bem. Não consigo dizer o quanto já cresci com este projeto, mesmo antes de começar.&nbsp; Para mim, isto marca o começo de uma nova era, mesmo que pouco seja aquilo que vá fazer que seja novo. Hoje, por exemplo, procurei aprender a utilizar de forma mais profissional e concisa o Google Ads, para conseguir transmitir a minha mensagem a cada vez mais pessoas e, acima de tudo, a pessoas que precisem de a ouvir. Fui aprendendo a fazer alguma edição de vídeos, fui aprendendo a obter leads, a desenvolver melhores ofertas, a definir preçários, noções de CAC e LTV... Sei lá, acima de tudo acredito que tenho vindo a desenvolver a capacidade de entender melhor como é que consigo manter este projeto vivo e crescê-lo, pensando sempre que, para isso, tenho de fornecer o melhor serviço de todos e fazer com que muita gente saiba disso. Esse foi, resumindo muito arcaicamente as coisas, aquilo que eu tenho vindo a fazer. O meu acompanhamento online, na prática, não terá as permissas alteradas... Mas vou conseguir fazê-lo com melhor qualidade e, de facto, com maior certeza de que essa qualidade é percebida por qualquer um que a experimente.&nbsp;Sobre esta questão, a minha cabeça neste momento encontra-se numa posição bastante saudável, porque sei o quanto já evoluí com isto e estou mais consciente daquilo que ainda falta aprender (que é muuuuuito, mas estou disposto a isso). Se tudo der errado, tiver de fechar a empresa e tiver de dedicar-me a qualquer outra coisa (cenário hipotético e longínquo, no mínimo), sei que nunca terei ficado a zeros. As skills que tenho vindo a desenvolver terão lugar em qualquer outra coisa que faça na vida. E só estamos cá uma vez, por isso... Mais vale aprender muito e aprender rápido, nunca saberei quando será necessário.Contexto "empresarial" dado, falemos de desporto. No sábado, perdemos um jogo que não deveríamos ter perdido, hoje (domingo) ganhamos um jogo que não contávamos ganhar, esta é a verdade. E o desporto tem esta coisa mágica, de mexer no núcleo das nossas emoções, mesmo que não seja algo que façamos profissionalmente... mas porque é que isto acontece?&nbsp; Sou demasiado jovem para pensar nisto, mas envelhecer assusta-me. Ouvir a "Forever Young" e pensar que quem a canta já não é (de facto) jovem emociona-me sempre... O desejo desse artista não se concretizou, assim como o de todos aqueles que cantaram aos berros essa música quando ela saíu. Esta era a geração da minha mãe, por exemplo. O tempo passa, e isso assusta.&nbsp;Ouvi alguém dizer esta semana que a maior "maleita" do mundo é o envelhecimento, e isso veio a propósito da luta do Mike Tyson que que aconteceu ontem. Eu mantive os pés bem colados ao chão, sabia que a versão animalesca do Tyson de 1986, de quando lutou pela primeira vês pelo título nunca iria repetir-se, mas compreendo o desejo de todos de ver o "herói" de 58 anos a derrotar o jovem promissor 30 anos mais jovem. Daria a esperança ao mundo de que tudo é possível. Assim como o Ronaldo, todos gostávamos que ele mantivesse a performance que tinha aos 30 anos, pelo menos durante mais 20 anitos... Podemos empurrar o envelhecimento para a frente, mas seremos sempre cobrados dele.&nbsp;Há este desejo dentro de nós de mantermos sempre este lado mais infantil, de podermos berrar bem alto quando queremos e chorar quando precisamos. Eu não conheço muitos outros espaços da nossa vida onde isto nos seja permitido como é no desporto, tanto na emoção da vitória como na tristeza da derrota.&nbsp;Posto isto, quando pergunto aos meus atletas o que é que os faz continuar,&nbsp; nenhum deles menciona nada disto que acima mencionei, mas acho que no fundo isto é um dos motivos para continuarmos e vivermos tanto este fenómeno desportivo. Há brincadeiras que se mantêm dentro de uma equipa desde os minis até ao final da carreira e eu acho isso fascinante. As brincadeiras, os momentos de descontração, a frustração de um mau dia de treinos. Eu nunca vi ninguém sair frustrado de um dia de trabalho por só ter conseguido responder a 150 emails em vez de 160, mas para um atleta ter uma eficácia 5% pior no remate pode ser motivo suficiente para pôr-se em causa, assim como o cenário contrário também acontece.&nbsp;E este loop constante de feedback acaba por colocar-nos nesta roda viva, de sermos motivados pela dopamina e serotonina da vitória e sermos ainda mais motivados pelo medo da derrota. O medo de perder é algo que move o mundo para a frente, e acredito que muita coisa fantástica já tenha sido desenvolvida pelo facto de toda a gente ter medo de perder aquilo que já conquistou, seja fortuna, status ou qualquer outra coisa.&nbsp; É tarde, amanhã pode ser um dia muito importante para mim e para vocês, que entraram nesta aventura comigo. Que seja mais um capítulo diferente de aprendizagem daqui para a frente: VENDAS.&nbsp; Vou aprender muito com isso, certamente. E se leram isto até aqui, façam-me saber! É das coisas que mais motiva a continuar é saber que, lá no fundo, há sempre uns quantos malucos que gostam daquilo que vai na minha cabeça e que, acima de tudo, se identificam com os meus problemas ou pensamentos. Quando pensamos mais a fundo nas coisas percebemos que não fazemos ou gostamos de algo simplesmente porque sim. Há sempre um motivo para tudo... Por exemplo, já pensaste porque é que apoias um clube?&nbsp; Vou trazendo novidades.

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